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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

VIOLENTO DESDE PEQUENININHO...



Postado por Maria Helena - Nova colega!


Crianças vítimas de violência tornam-se adultos reprodutores da violência, diante da vivência em famílias desestruturadas, não uso essa afirmação como justificativa para uma vida adulta delinquente, pois, acredito que como adultos devemos ser protagonistas de nossa história e escolher ou não reproduzir esse comportamento. Entretanto, ter consciência desse fato nos faz ter um novo olhar diante de nossas crianças e para as famílias que estamos formando e quais valores devem ser repassados para essas famílias.
Não são apenas as violências físicas que causam danos gravíssimos as nossas crianças, adultos em formação para a sociedade, existem as violências psicológicas que também trazem inúmeros transtornos.
Para uma criança em formação psicológica, presenciar maus tratos, a vivência da violência no seu lar, à ausência também é uma grande forma de violência, a ausência de amor, carinho, contato físico, nos torna adultos frágeis, distantes, com graves dificuldades emocionais.
Atualmente, ser uma adulta que foi vítima de violência me torna uma escritora com um olhar mais atento, sensível e crítico. A violência psicológica marcou grande parte de minha vida, e me deixou marcas que tento apagar, ou no mínimo superar. Admito que é um trabalho diário e árduo, sem garantias, e não afirmo isso com um olhar pessimista simplesmente creio que tem marcas impossíveis de serem totalmente apagadas.
Sei que Deus é capaz de apagar nossas dores, entretanto acredito que as cicatrizes permanecem ali eternamente, ao menos para lhe provar o que Deus fez por você.
A falta de controle das emoções, insegurança, medos, dificuldades de relacionamento interpessoal, isolamento são alguns sintomas decorrente da má formação do ser psicológico na infância. E passamos a viver em uma sociedade repleta de adultos doentes emocionais, vivemos, convivemos e construímos relacionamentos, novas famílias e muitos passam toda a vida reféns de reproduzir comportamentos doentes sem o conhecimento dessas práticas em suas famílias e alguns nunca se permitem construir famílias por conta de traumas vivenciados.
Não possuo a resposta de como combater isso, me sinto agraciada, ou melhor muito amada por ter tido uma mão amiga que me fez enxergar minhas deficiências, dificuldades e isso me ajudou a trabalhar nesse problema.
Trabalho eterno, diário de reescrever uma nova história, superar grande parte da vida, a mais importante dela a infância, onde nossa personalidade é formada. E aqueles que foram vítimas de violência física e atualmente são reprodutores delas.
A nos jovens cabe construir uma nova história para nossa sociedade, que o maior acesso ao conhecimento intelectual a maior formação acadêmica sejam pilares de contribuição nesse processo. Porque infelizmente, o amor se esfria cada vez mais.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

AS DIFICULDADES GERAM MOMENTOS DE DESESPERO OU MOMENTOS DE FÉ. VOCÊ É QUEM ESCOLHE EM QUE “MOMENTO” QUER ESTAR. QUAL VOCÊ VAI ESCOLHER?



TEXTO BÍBLICO (Mc. 13:13)


Existem momentos em nossas vidas que pensamos em desistir de lutar pela VIDA. As dificuldades acontecem e chegam às nossas portas; na porta do coração. Elas são insistentes, perturbadoras e tentadoras. Ficam ali, batendo... batendo... e... batendo. Até você abrir à porta do seu lar espiritual para elas. É lógico que elas sempre vão aparecer, mas você é quem escolhe se vai carregar elas em suas costas ou não.



Ou você decide abrir às portas, deixar a dificuldade entrar e trazer os momentos de desespero para seu lar... Ou você nunca abrirá às brechas do seu coração e deixará às dificuldades lá do lado de fora; mesmo sabendo que elas são super insistente e perseverantes quando querem acabar com uma vida e trazer muita tristeza para seu coração. É importante que você, amigo, saiba sobre a fé! Ela o sustentará e fará com que não caia. Então é importante te lembrar que a escolha está em suas mãos, literalmente falando... Você é quem vai abrir, com suas próprias mãos, ou não, essa porta, meu querido!



Mas saiba que se deixar a porta fechada para a amargura e a tristeza, as filhas da dificuldade, fará com que cresça a fé em seu coração.



Não se importe com as batidas, pois cada uma delas servirá de regamento para a semente da fé na terra fértil do seu coração.
Se importe, na verdade, em não abrir à porta para as dificuldades e nem suas malvadas filhas. Se abrir... Desculpe-me, porém estará tudo perdido...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

UM MUNDO QUE NÃO ESCOLHO

By:  Lílian Ventura

                                
A violência não é opção de vida, e sim reação de uma vida violada. A família estabilizada e presente é a base para a não violação na construção da personalidade.

Fatos estatísticos comprovam que a maioria dos detentos, delinquentes e uma parte das pessoas que mudaram sua opção sexual sofreram abusos e violações. Seres frustrados que teve sua fase de construção de caráter interrompido ou, até mesmo, anulado. No seu desenvolvimento torna-se um ser vazio, sem sentimentos e sem limites ao ponto de reagir às dificuldades da vida com desespero e fraqueza.


O lar em equilíbrio e atuante é o início e a base que todo ser precisa e merece para desenvolver o seu lado bom, aprender a lidar com as adversidades e encará-las com coragem. Passando à frente a opção escolhida com base nas experiências e não a reação de algo não escolhido, porém imposto.



A violência tem crescido a cada dia por deficiência e falência do seu principal antídoto: A FAMÍLIA. Violência é a reação de uma ação. Não é considerada força e sim fraqueza; não é um ato de consciência, entretanto desespero. Violência é o comportamento não escolhido e sim respondido.